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CINEMA - FICÇÃO
AR CONDICIONADO
FICCÃO | 98 MIN | 2022 | ANGOLA
PORTUGUESE & EN
SINOPSE
Quando os ares condicionados começam misteriosamente a cair dos apartamentos na cidade de Luanda, Matacedo e Zezinha, um guarda e uma empregada doméstica, tem a missão de recuperar o aparelho do chefe. Essa missão leva-os à loja de materiais eléctricos do Kota Mino, que está a montar em segredo uma complexa máquina de recuperar memórias.
“Ar Condicionado” é uma jornada de mistério e realidade, uma crítica sobre classes sociais e como nós vivemos em conjunto nas esperanças verticais, no coração de uma cidade que é passado-presente-futuro.
FICHA TÉCNICA
Realizador:
Produtor:
Guião:
Dir. de Arte & Produção:
Dir. de Fotografia:
Música:
Artista Convidado:
Fradique
Jorge Cohen
Fradique & Ery Claver
Prudênciana Hach
Ery Claver
Aline Frazão
Rui Magalhães
NOTA DO REALIZADOR
Para que não esqueçamos que uma cidade é feita de pessoas, de memórias e não de arranha céus de espelhos, vazios, que importamos de telenovelas ou filmes americanos.
Este filme é dos prédios e todos “os transparentes” que aí trabalham e constroem as suas vidas todos os dias. Matacedo é um segurança de um prédio que se torna um reflexo do nosso estado de inércia e ao mesmo tempo de esperanças nas distopias verticais em que vivemos.
Cresci e vivi em diferentes prédios antigos do centro de Luanda. Espero agora que o filme se junte aos ar-condicionados caídos e faça parte da memória viva desta cidade.
Nele, os quartos apertados, desenhados para uma pessoa apenas, foram reconfigurados para albergar famílias inteiras,a parte que sobra do terraço não ocupada por novos anexos virou um campo de futebol onde as crianças correm entre o estendal e os pátios nas traseiras tornaram-se um repositório de geradores, tanques e bombas de água, tubagens e fios elétricos emaranhados criando um cenário - real, irreal, surreal - pronto a filmar.
Correm risco de ruir, sim! mas carregam com nele uma parte de nós, uma amostra da nossa sociedade, ditam o pulsar desta cidade e obrigam-nos, ainda que a contra-gosto, a coabitar.
“...the logic and pace of a dream, vividly realized as an evocation of crumbling inner-city...”
O PRÉDIO
Foi num destes prédios localizado na Rua Rainha Ginga, numa das artérias da Mutamba, no coração da cidade de Luanda que a narrativa se desenrola. Tal como Matacedo e Zézinha, o Prédio é também um personagem - principal - com todas as suas ramificações e infiltrações.
Como muitos outros edifícios, construídos por volta dos anos 50 ainda durante o período colonial, está hoje carcomido pelo tempo, pela história, pela salvação individual.
PRÉMIOS
FESTIVALS
STILLS
Making of









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